terça-feira, 16 de março de 2010

(esse post por motivos aleatórios - que agora só você pode saber - estava guardado a mais de um mês... e hoje ele sai XD)

Ele nascera! Ela o vira pela primeira vez nos braços de sua própria mãe. Como era possivel, ela nem tinha ficado grávida? A confusão se alojou na pequena cabecinha de uma criança de um ano de idade.

Mas eles eram um para o outro. Estranha a forma como tudo começara. Mas fora no nascimento dele, disto ela tinha certeza. Algo como pré-destinação ou alguma coisa vinda do oriente médio que ela, no alto dos seus 10 anos não saberia explicar.

Ela sempre amara cazuza, mas isso, hoje, não faz sentido...não mais. Ela o perdera, e não se conformara com isso tão cedo. Ela o amava, mas não o podia saber...ela só tinha 10 anos de idade.

Ela chorou suas tristesas da falta dele durante anos a fio, mas ela não sabia que era por ele que ela chorava. Ela sabia que era por ele que ela acordava todos os dias, nas esperança de vê-lo novamente. Mas ela ia dormir todos os dias pensando em como seria ótimo rever seu grande amor.

Um dia ela acordou e sentiu seu peito vazio, como se faltasse alguma coisa nela. Mal sabia que era a falta de pensar nele que existia nela. Ela se vestiu e saiu de casa, foi viver sua vida. Mas ela trombou com ele na rua. Foi lindo o reencontri deles. Os olhos dela brilhavam vidrados nele e os dele nela. Foi uma explosão. Ela sabia que o amava depois de tantos anos, e teve a certesa que era reciproco. Mas em algum momento entre o olá e o adeus ela o perdera de novo. E ele dobrou a esquina sem olhar para tras.

O peito dela apertou. Por horas ela permaneceu ali. Como pôde o brilho nos olhos dele sumir? Ela sentou e chorou. Chorou por dias a fio, mas sabia que suas lágrimas não o trariam de volta, então parou. Teve que parar. Ela tinha que seguir sua vida e dobrar as suas esquinas. Foi o que ela fez, sem tira-lo da memória por um segundo qualquer. Ela sentia sua falta. Ela via muitos rostos, todos os dias, mas queria parar nos olhos dele.

Então, ela o viu do outro lado da rua. Seu coração não podia aguentar aquele turbilão de emoções que ela começara a sentir. Ele a vira também, e acenou de longe. Ela atravessou a rua. conversaram bastante. começaram a se encontar. Todos os dias ela saia no mesmo horário só para trocar cumprimentos e algumas palavras doces. Ela sabia do que sentia.

Um dia em um dos encontros que tiveram, ela disse o que ela sentia. Os olhos dele brilharam. O coração dela explodiu de alegria. Eles se encontrariam a noite para jantar. Ela sentia que desta vez não era ilusão da sua cabeça. Ela foi. Ele também. Foi a melhor noite que já tiveram antes. Ela a deixou em casa com um beijo de boa noite, digno do carinho q tinham um pelo outro.

Certo, ela era intimidadora. Ela sabia o que ele sentia, mas não tinha certeza, queria conquista-lo. queria ele só pra ela. Pra vida toda. Ela disse pra ele isso.

Ele mudou de caminho. É, ela se sentiu desolada de novo. Ela não precisava encontrar om ele todos os dias, mas precisava dele para que seus dias fossem melhores. Ela o amava. NAÕ! Ela o ama! E como ama. Mas é diferente. Ela ama diferente porquê ela é diferente, eles são diferentes. E de tão diferentes são iguais.

Ela teve medo de perdê-lo, ela não podia continuar sem ele. É egoismo da parte dela isso, mas ela precisa saber que tem ele pra poder continuar. Ela conhecera o ele que ela sabia que existia, mas ela negou (racionalemente). Ele nunca gostara de ser pressionado, ela sabia que com ele não ficaria serio...não por hora. Mas ela sabia que podia contar com ele, confiar nele, e queria saber das coisas por ele.

Ela hoje não chora. Ela hoje não ri. Hoje, o dia pra ela ficou branco, preto e cinza, como o coração dela.

E ela descobriu que, não importa como ou por quem ela viva, sem ele seus dias ficam sem cor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário