domingo, 28 de novembro de 2010

Recado pra você

Ele pegou suas coisas e foi embora.
Eu, num ato autmatico, fechei a porta, e tranquei com duas voltas na chave.
Eram 22hrs e eu sentei ali o chão e fiquei olhando para as paredes que me cercavam.
Na minha memória tudo voltou a tona, todos os sorrisos e risadas, os abraços, as lágrimas...
Eu tive vontade de levantar e correr... te abraçar e falar que fazer aquilo foi o maior erro da minha vida.
Mas os outros sentimentos voltaram tbm... e de repente eu não tive mais vontade de correr pra você...
Eu chorei. De culpa. De tristeza. De medo...
Eu não sei como e o que vai ser... se eu pudesse saber eu descobriria e te contaria, só pra não te ver sofrer...
Mas eu não sei... e eu tenho medo do que pode vir.
Assim como você.
Hoje eu não sei de muita coisa...
Mas amanhã eu posso começar a descobrir algumas delas...
E eu prometo que te conto todas as respostas que eu encontrar.

sábado, 13 de novembro de 2010

Órbita

" Eu descobri o mundo teu"
E você o mundo meu
O teu mundo tranquilo, acalma e acalenta o meu coração
O meu, arrasa e arrebata, decora com balões e bexigas coloridaso mundo teu.

O mundo teu, mundano, gira sem alardes
O meu, gira em canções, em festa.

Você, com seu mundo calmo, faz o me mundo virar Jazz
Só pra poder dançar comigo.
O meu quer fazer do seu um frevo, mas frevo você não sabe dançar.

O seu mundo aprende a girar a cada dia que passa, mais belo.
O meu já esta bagunçado, e tem que reaprender a girar calmo.

Meu mundo já ruiu, varias vezes.
O seu, me sustenta pra que o meu não saia de orbita.

Hoje o seu mundo gira em jazz descompassado, só pra que o meu mundo não saia do ritmo.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Eu olho no relógio e cada vez mais as horas demoram a passar...
Eu já não sei mais se eu estou vivendo rápido demais, ou se são expectativas demais que param o tempo.
Algumas vezes me pego parada pensando em você, talvez você ainda se lebre. Talvez não.
Eu ainda me lembro.
Lembro de como você meolhou pela primeira vez. Senti as pernas tremerem, um friozinho na barriga, aquela sensção... Vocême disse que foi reciproco.
Mas hoje eu não posso ter certeza.
Você se foi.
Não me deu motivos.
Passei dias, messes aqui, esperando você voltar... Mas você não voltou.
Decidi lutar. Lutar por mim, por aquilo que sou, que sempre fui.
Ganhei minhas batalhas...
Mas você nunca saiu da minha cabeça.
Já tive desejos (dos mais variados alias) mas nada disso mudou.
Foi quando aconteceu.
Quando olhei e vi seus olhos, ali, me fitando ao longe.
Enrubeci.
Quis fugir de você. Quis fugir pra você.
Um vulcão explodiu dentro de mim. Não sabia o que fazer.
Minhas pernas foramguiadas pelo meu coração mais rápido que pelo meu cérebro, começaram a caminhar na sua direção. Sem querer mais nada.
Você ascenou, e abriu aquele seu sorriso que fazia meu mundo ruir.
Mas seus olhos não me olhavam mais. Era ela.
Quis gritar de raiva, quis chorar de ódio. quis voltar atras. Mas não pude fazer nada mais do que ficar olhando vocês. Seus braços na cintura dela. Você me olhou por sobre seu ombro, e sorriu.
Parecia gostar de tudo aquilo.
... onde você a esperava havia um papel colorido no chão. "Me perdoe por tudo. Você sempre esteve certa a meu respeito. Eu te amo. Vou voltar pra você. Me ligue"
...segurei o papel, sequei minhas lágrimas, e, erguendo a cabeça mais uma vez, coloquei-o na primeira cesta de lixo que vi.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

* Talentos da maturidade *

Hoje, vim fazer um apelo!!!
Minha tia querida esta concorrendo no concurso"Talentos da Maturidade" do Banco Real.
O negocio é o seguinte... ela precisa de comentários pra poder ganhar o premio.
então.... aqui vai o link.
http://www.talentosdamaturidade.com.br/galeria/detalhe/work/12130

Funciona assim. Você entra, lê, comenta e pede pra galera fazer o mesmo...

Já agradeço a galerinha q pasar por lá!!!
tks!!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Seus olhos se cruzaram por um breve espaço de tempo.
Nos olhos dele ela via seu passado, presente e futuro.
sentiu-se intrigada com aquela sensação de que ele lera sua alma com aquele olhar.
Ele reconheceu a alma dela por aqueles olhos tão azuis que se via refletido neles.
Ela enrubecera. Ele também. Não sabiam o que era aquilo apesar de reconhecer tudo...
Eles se aproximavam, a cada passo, cada vez mais um do outro. Quem via de longe poderia jurar que se atirariam nos braços um do outro e se beijariam em via publica.
Ela estava encabulada demais para não olhar para ele.
Ele estava inquieto demais com a beleza dela para não encherga-la como fazia.
Por um instante eles se viram timidos demais para continuarem assim, e baixaram seus olhares. Se viram de costas um do outro. Viraram-se.
Primeiro ele. No ímpeto. Olhou os cabelos ruivos que ela levava. Seus cachos e como eles se balançavam com ela. Parecia uma deusa.
Ele poderia morrer ali, admirando-a.
Viu que ela estava inquieta.
Ela queria voltar-se para ele. Abraça-lo. Mas não sabia se deveria, se poderia, se permitiria a si mesma tais coisas.
Ela virou. Ele se assustou, e com medo de que ela o visse a admira-la, voltou-separa frente e continuou sua caminhada.
Ela viu. Riu, mas um riso tímido e encabulado. Via os cabelos dele, loiros, longos, se movendo com ele. Achou que aquele poderia ser o momento mais bonito de sua vida.
Ambos sabiam que não podiam, que não deveriam.
Ambos se lembravam, e talvez não fosse possivel esquecer aquele verão.
Vitor amava Melissa, e ela correspondia. Lembravam do gosto dos seus beijos e do calor de seus abraços.
E do amor.
Ele lembrava que a magoara sem motivos.
Ela lembrava das lágrimas que chorou por ele.
Então eles se olaram por uma ultima vez. E viram o amor nos olhos um do outro. Sorriram para o céu... E continuaram caminhando...

terça-feira, 11 de maio de 2010

Fiquei de postar o restante do M.T.P. mas a vida tomou um outro rumo...
Não um rumo ruim não, mas muito bom por sinal... O rumo q eu sempre quis...
E me levou onde eu sempre quis, com todas as pessoas q eu sempre quis...
(tah, mentira)
não estou exatamente com as pessoas q eu queria... pq algumas delas fizeram questão de não partilhar esse tipo de conquista comigo... (o q é muito triste)
gostaria poder, um dia (quem sabe), encontrar com todos aqueles por quem eu me doei com tanta fé.. e q nada fizeram com ela... e podermos retomar as coisas de onte pararam...
Ou talvez não...
A gente nunca sabe o q esta separado pra gente...

provavelmente os post serão mais esporádicos do q hj em dia é... (vai ficar mais abandonado)
mas é por um otimo motivo.. rsss
Provavelmente eles serão escritos frase a frase... na correria do dia a dia... e depois postados...
(acho q vai virar badera) mas vou tentar...

Mas hj é só pra dizer:

" Staring at the blank page before you
Open up the dirty window
Let the sun illuminate the words that you could not find
Reaching for something in the distance
So close you can almost taste it
Release your inhibition
FEEL THE RAIN ON YOUR SKIN!"

Agora, primeira página de um novo diário de bordo.
Obrigada Meu Deus por toda essa felicidade que não cabe mais dentro de mim!

Amor, eu amo você!
Fê obrigada pela torcida....

TAMOJUNTONESSA!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Hoje a Bagunça é moda!

(Cansada de seu sentimentalismo barato, hoje ela resolveu mudar XD - de novo rss)


Vou aproveitar a agitação da semana e pegar uma caroninha para dar novo ar por aqui.. rsss

A foi super agitada la no Nordestre com o Dragão Fashion que foi um sucesso total (deveria ter postado sobre eles aqui antes... serio, tava show)

Ontem tivemos o primeiro dia de Minas Trend Preview que também foi outro sucessinho a parte.
Quem abriu toooodo o evento foi o queridissimo Ronaldo Fraga com um desfile de encher a boca pra falar.
O tema da vez é ÁGUA!!!
Vê se cola?

Lá rolou outra querida, Graça Otoni e, acredite ou não, teve uma pegada de musica do Ed Motta com um quê de Arlquins e Pierrôs. Saca só:

Outro nominho conhecido, que parece ter adorado fazer tudo no estilo "sem cobrança demais", foi a Cavalera. E, particularmente, eles sempre me encantam com os desfiles. Esse não deixou por menos, rolou ate umas estampas meio "abstratas" [momento artista mode on] com a pegada do nosso querido amigo Lego. Tá, não acredita?

Dois nominhos de moda praia que eu até ja sabia que existiam, mais ver assim desfile nunca tiva visto...
Cila que apresentou uma coleção bem com cara de natureza. (estilo mãe natureza)


Fruto do Mar, que, na cara da água e do natural, ficou bem clean... Adorei XD


Com tanta gente assim mostrando as ropitchas, não podia faltar as bolsas de Rogério Lima, que estão uma graça, e os acessórios da Mary Design (xará), que teve no desfile uma mistura de elementos muito bacana e que deu mega certo. XD


E hoje tem mais XD

Pena eu não poder estar lá pra curtir tudo isso de pertinho.


Beijosmil =*

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Eu tenho dentro demim um ânsia
Um querer tudo ao memso tempo agora...
Todos os amigos...
Todos os parentes...
Todos os amantes...
Todos os chefes esubalternos...
Todos os empregos com todas as atividades...
Ela toma conta de mim
Me faz prisioneiro


E por conta dela não consigo mais ter nada...






> não existe ligação nenhuma com o pedaço acima mãããs...lá vai <


Em 1989 (ou 1988... foi no chutômetro), nesta mesma data... o que vai totalizar 21 (ou 22 anos...) nascia aquele designado a ser a pessoa mais chata deste universo. SIM... Quando ele estava pra nascer, ele recebeu uma missão... Encher o saco de algumas pessoas...
Então nasceu... primeiro foi o nariz (acho q dai surgiuo apelido.. rsss brincadeiraaaa)... ok, ele nasceu....
Ele foi cerscendo, crescendo e quando menos esperava foi estudar com ela (no caso eu XD).
Ela acha(depois de ver as fotos na pasta velha um zilhão de vezes) q ele era o cara q enchia o saco dela... mas ate ai ok...
Ela teve q sair da escola... e eles poderiam terem sido ótimos amigos... mas não foram...
Ela foi pra lá... viver a vida dela (no casominha XD). Ele foi pra cá viver a vida dele.
E hoje, depois de 12 aninhos ela vem desejar TODA A FELICIDADE DO MUNDO AO MAIOR ENCHEDOR DE SACO DA HISTÓRIA DA SUA VIDA!!!

Afinal, não é todo dia que fazemos aniversário ;]

Então magrelo, narigudo, chato e RIDICULOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
fica aqui meus sinceros votos para q vc tenha um belo ano...
não mais velho sabe... mas mais experiente...
mais tudo de bom e de melhor....
e saiba q sempre q precisar deuma chata e ridicula... eu vo tah sempre aki XD
adoro vc !!!!

quinta-feira, 22 de abril de 2010


- Sabia que todos os dias eu rezo por voces ne? Por você, pelo seu pai, pela sua mãe, pela sua irmã. pra tudo voltar como era antes. - Foi o q ele disse.
Ela pensou durante alguns segundos e, olhando fixamente para o caminho q ainda tinham q percorrer ela disse:
- Pra tudo voltar como era antes, tem q voltar muita coisa...
E aquilo ficou martelando a cabeça dela... Nos ultimos anos realemnte tudo tinha "saido do controle", do caminho inicial. Ela fez aquela retrospectiva q estava atrasada e viu seus ex amigos, seus ex namorados, suas "duas familias" unidas, seu emprego, sua faculdade, sua felicidade...
Ela viu q doia, doia demais lembrar de tantas coisas felizes com a vida q ela leva hoje.
Será que valia a pena voltar tudo como era antes? Analisou os prós e os contras... ela poderia ter aquele emprego de volta, sua familia de volta, seu antigo namorado de volta... mas certamente não quiaria sua vida pelo mesmo caminho. Perderia tudo o que conquistou... amigos, empregos, namorados, ....
Mas, será que vale a pena a vida que ela leva hoje?

quarta-feira, 14 de abril de 2010


Esta semana começou nova jornada...
Esta semana ela parece mais longa que as demais...
Até parece mais loga que todos os ultimos anos...
Esta semana ela começou mal...
Mas a gente sempre espera q melhore...
Esta semana já foi dor de barriga, dor de cabeça, dor de estômago, dor no nariz, dor nos olhos, dor nas pernas, nos braços, nos ouvidos e no coração.
É e será necessaria dose extra de abraços, beijos e carinho. Também atenção, comprimidos e lenços de papel.
Principais: coragem, fé, determinação...
Essa semana já decidi pedir perdão, perdoar, bater e levar umas porradas... só não estava no script paulada na cabeça.


Assim ela começou sua manhã de quarta-feira: cheia de traumas de terça e segunda, mas cheia de esperança pela quinta e pela sexta


terça-feira, 16 de março de 2010

(esse post por motivos aleatórios - que agora só você pode saber - estava guardado a mais de um mês... e hoje ele sai XD)

Ele nascera! Ela o vira pela primeira vez nos braços de sua própria mãe. Como era possivel, ela nem tinha ficado grávida? A confusão se alojou na pequena cabecinha de uma criança de um ano de idade.

Mas eles eram um para o outro. Estranha a forma como tudo começara. Mas fora no nascimento dele, disto ela tinha certeza. Algo como pré-destinação ou alguma coisa vinda do oriente médio que ela, no alto dos seus 10 anos não saberia explicar.

Ela sempre amara cazuza, mas isso, hoje, não faz sentido...não mais. Ela o perdera, e não se conformara com isso tão cedo. Ela o amava, mas não o podia saber...ela só tinha 10 anos de idade.

Ela chorou suas tristesas da falta dele durante anos a fio, mas ela não sabia que era por ele que ela chorava. Ela sabia que era por ele que ela acordava todos os dias, nas esperança de vê-lo novamente. Mas ela ia dormir todos os dias pensando em como seria ótimo rever seu grande amor.

Um dia ela acordou e sentiu seu peito vazio, como se faltasse alguma coisa nela. Mal sabia que era a falta de pensar nele que existia nela. Ela se vestiu e saiu de casa, foi viver sua vida. Mas ela trombou com ele na rua. Foi lindo o reencontri deles. Os olhos dela brilhavam vidrados nele e os dele nela. Foi uma explosão. Ela sabia que o amava depois de tantos anos, e teve a certesa que era reciproco. Mas em algum momento entre o olá e o adeus ela o perdera de novo. E ele dobrou a esquina sem olhar para tras.

O peito dela apertou. Por horas ela permaneceu ali. Como pôde o brilho nos olhos dele sumir? Ela sentou e chorou. Chorou por dias a fio, mas sabia que suas lágrimas não o trariam de volta, então parou. Teve que parar. Ela tinha que seguir sua vida e dobrar as suas esquinas. Foi o que ela fez, sem tira-lo da memória por um segundo qualquer. Ela sentia sua falta. Ela via muitos rostos, todos os dias, mas queria parar nos olhos dele.

Então, ela o viu do outro lado da rua. Seu coração não podia aguentar aquele turbilão de emoções que ela começara a sentir. Ele a vira também, e acenou de longe. Ela atravessou a rua. conversaram bastante. começaram a se encontar. Todos os dias ela saia no mesmo horário só para trocar cumprimentos e algumas palavras doces. Ela sabia do que sentia.

Um dia em um dos encontros que tiveram, ela disse o que ela sentia. Os olhos dele brilharam. O coração dela explodiu de alegria. Eles se encontrariam a noite para jantar. Ela sentia que desta vez não era ilusão da sua cabeça. Ela foi. Ele também. Foi a melhor noite que já tiveram antes. Ela a deixou em casa com um beijo de boa noite, digno do carinho q tinham um pelo outro.

Certo, ela era intimidadora. Ela sabia o que ele sentia, mas não tinha certeza, queria conquista-lo. queria ele só pra ela. Pra vida toda. Ela disse pra ele isso.

Ele mudou de caminho. É, ela se sentiu desolada de novo. Ela não precisava encontrar om ele todos os dias, mas precisava dele para que seus dias fossem melhores. Ela o amava. NAÕ! Ela o ama! E como ama. Mas é diferente. Ela ama diferente porquê ela é diferente, eles são diferentes. E de tão diferentes são iguais.

Ela teve medo de perdê-lo, ela não podia continuar sem ele. É egoismo da parte dela isso, mas ela precisa saber que tem ele pra poder continuar. Ela conhecera o ele que ela sabia que existia, mas ela negou (racionalemente). Ele nunca gostara de ser pressionado, ela sabia que com ele não ficaria serio...não por hora. Mas ela sabia que podia contar com ele, confiar nele, e queria saber das coisas por ele.

Ela hoje não chora. Ela hoje não ri. Hoje, o dia pra ela ficou branco, preto e cinza, como o coração dela.

E ela descobriu que, não importa como ou por quem ela viva, sem ele seus dias ficam sem cor.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Agora ela estava com tuo nas mãos. Ela tinha a vida perfeita! A faca, o queijo e o pão.
A confiança lhe jorrava pelas veias.
Já havia conversado muito a respeito de tudo com seus pais quando era mais nova. Agora, a brisa do mundo batia em sua cara.
Ouvira o chamado. Tirou os olhos da pista de decolagem, virou para seus pais e com muita tristesa e alegria ao mesmo tempo, deu um abraço caloroso nos dois. Ah, como ela os amava. Sabia que sentiria falta deles, mas ela tinha que fazer isso sozinha. Ninguém podia fazer isso por ela.
Ela sabia q a vida seria muito dura (na verdade ela só não sabia que ia ser muit, muito dura). Ela pegou sua mochila, deu uma ultima olhada para os dois e se despediu com um aceno de cabeça.
Ali, ela dera o primeiro passo para sua vida.
Procurou por seu assento. Olhou aquela poltrona vazia e teve inicio suas incertezas sobre o que seria dela dali pra frente. Sua cabeça encheu de dúvidas e de medos, afinal, estar sozinha em local desconhecido não deveria ser nada fácil.
Sonhou com os pais, sonhou com um rapaz desconhecido, mas foi abruptamente interrompida por um choro inconsolável.
Meio impaciente a menina acordou e viu q havia uma senhora sentada na poltrona ao lado dela, e chorava compulsivamente (tudo o que ela precisava agora era de uma velha chata chorando a viagem toda).
Ela pacientemente tentou conversar com a senhora e descobrir o que lhe afligia (e como ela queria dormir).
A senhora contou-lhe que sua filha, que foi morar fora do pais, a trabalho e estudo. E que ela se sentia muito feliz com isso, pois a filha dela comprara uma casa, casou-se e teve um lindo bebe.
Sem entender muito bem, ela perguntou o motivo, então, pelo qual a senhora chorava. Ela obteve a resposta que mais temia: o senhor seu marido havia morrido ha pouco tempo e com todas as dívídas qe ele tinha, acabaram tomando-lhe a casa, e o único local que poderia morar era com sua filha, que agora separada, tinha condições de abriga-la em casa.
O avião pousou.
No mesmo instante que ela desceu, avistou o mundo. A senhora só viu a sua filha e neto.
Ligou para os pais. Disse que os amava. Escutou palavras bonitas e de encorajamento (já que já estava desistindo depois da conversa com a senhora).
Ela conheceu Filha e noteo da senhora do avião, e recebeu convite para o jantar. Ficou tão animada que decidiu que precisava de um banho, de maquiagem, de roupa nova. Então, colocou a mochila nas costas. Deixou a mala com a bagagem (tudo aquilo q não fosse essencial) colocou seus óculos escuros e foi atras de sua nova vida.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Ela estava correndo com os preparativos de sua viagem. Era a primeira vez que iria para um lugar desconhecido sem pais... ela estava nas nuvens.

Ele, por sua vez, também viajaria. Com seu jeito um pouco envergonhado e um pouco fechado para novas experiências, mas mesmo assim iria.

Ela viajaria e faria amizade com todas as garotas e garotos do hotel, menos um. Ele, por sua vez, e em consequencia de ter amigos tão extrovertidos quanto ela, também conheceria a todos e a todas, menos uma.

Apesar da viagem, e de todo o extrovertimento dela, eles passaram despercebidos um pelo outro.

Depois dissso veio a mudança na vida dela. E na dele também. Eles seguiram rumo ao mesmo local, e com certeza se trombaram mais umas infinitas vezes, no dia da prova, na escola dele, nos eventos da escola dele que ela sempre ia. Ah, ela ia estudar com ele. E eles se dariam tão bem que seriam melhores amigos.!

Mas não, Deus deu a ela outro melhor amigo. E sim, Deus deu a ele outras amigas (ele não tivera uma MELHOR amiga como ela tinha o MELHOR amigo).

Durante 3 longos anos de colégio eles se viam... deviam ate se cumprimentar com olhares... (ele olha pra ela e ela encabulada abaixa os olhos e ajeita o cabelo atras da orelha, como sempre faz com seu longo cabelo louro escuro quanto está envergonhada).

Ah, sem esquecer que ela conheceu a amiga dele.! Ela ia nos lugares onde ele estava. Via ele. Mas não sabia dele. Devia até admira-lo por seu talento e brilho (que viu ficar mais forte e intenso...), mas nunca soube que era ele.

Ela decidiu tomar uma atitude na vida dela (ah sim, depois de muitas mágoas... ela decidiu ser mulher, forte e independente). Ela acabara de cortar seu cabelo para encarar o mundo de frente.

Ele a viu. Ela o viu. Mas ele viu primeiro! Ele enxergou ela. Mas ela só viu ele.
Ela virou o amor da vida dele. Ele olhava pra ela diferente. Ele falava com ela diferente. Mas ele acabara de conhecê-la. Como pode saber quem ela é, e a que veio??

Ela, mais uma vez, magoada e sozinha, encontrou nele seu segundo melhor amigo. E cada dia mais ele a amava sem ela saber.

Um dia eles se beijaram. Pra ele foi uma explosão. Pra ela foi um beijo legal. Os dias foram passando. Ele tinha uma necessidade dela que aumentava cada dia mais e mais. Ela tinha necessidade de alguém pra preencher o vazio que se instalara no peito dela (ela realmente tinha problemas demais pra pensar).

Ele a amava. Ela adorava sua companhia. Ele decidiu tomar uma atitude na sua vida. Convidou-a para um passeio... era oito de março (ela podia não ama-lo, mas ela sempre foi boa em memorizaar datas). Eles andaram, ela fez um monólogo a respeito de suas atitudes não tão louváveis quanto ele achava que eram. Ele a escutou com atenção, e esteve do seu lado enquanto ela ficava sozinha.

Ele disse que a amava. O coração dela disparou "como pode depois de tudo o que eu falei sobre mim para ele, ele ainda me amar?", ela não teve tempo pra pensar na resposta. Ele queria passar os dias com ela. Ele a pediu em namoro. Ah, ela não esitou. Mas o que era aquilo que estava acontecendo naquela noite de domingo? Ela não sabia dizer. Ele não tinha palavras, só um sorriso enorme e cheio de dentes na boca.

Ela amava ele, mas não ele que a amava. Ela amava ele que a desdenhava, que a ignorava e pisava nela. Aquele qua havia magoado ela a pouco. Ela pensou que ia morrer doida. Ela pensou que ele ia morrer se ele soubesse disso, mas mesmo assim ela foi contar.

Ele era cheio de mistérios e segredos. Mas havia alguma coisa nela que o fazia se abrir. Ela falou. Ele disse que compreendia e respeitava, e sorriu um sorriso só de lábios e aparências. Até então ela nunca vira tanta tristesa em seus olhos. Foi como se ela tivesse sendo esfaquiada (tá foi forte a comparação, nunca fui esfaquiada, mas acho que deve doer tanto quanto o olhar dele).

Ela fez novos amigos, mas mantinha ele no hall principal. Ele quis assim. Ele não fugiu. Foi forte, enfrentou seus medos e suas dores, ela sabia que doia pra ele. Ele sempre lembrava ela que ele a amava, mas sabia que de nada iria adiantar. Ela gostava dele, da presença dele, da forma como ele fazia com que ela se sentisse segura, forte e independente. Por isso ela não fugia de suas vontades humanas (hora, todos nós temos paixões carnais), ela pensou que usava ele e resolveu parar de vê-lo.

Até hoje ela acha que ele chorou naquele dia. E em varios outros que ela disse coisas feia pra ele. Ela nunca perguntou sobre a dor dele. Ele nunca perguntou sobre a dor dela.

Ela dizia aos novos amigos que ele era o cara perfeito, mas tinha defeitos inaceitáveis (bem, ela achava que eram até se apaixonar por ele). Mas ela foi sincera de novo e contou pra ele tudo o que sentia. Ele simplesmente ouviu e assentiu com a cabeça.

Ele mudou. Ele mudou por ela, por amor a ela. Ele queria faze-la feliz, e só. Ela arreganhou seus olhos. Não podia acreditar no que via. "quem é ele? o que fizeram com o que era ele?" sentiu falta do ele de antigamente. Mas esfregou os olhos pra enchergar melhor o novo ele. Ele era ele mesmo, o velho e o novo, tudo junto, mais maduro, menos criança, mas durão, mas independente, mais dono da vida dele.

O que foi aquilo que ela sentiu? Ela sentiu uma força que não tinha tamanho. Ela não se segurou, ela cedeu e caiu. Caiu nos braços dele. Ela sentiu aquele frio na barriga que ela não sentia havia muito tempo. Ela quis rir, chorar, gritar, pular, dançar, beijar, abraçar... tudo ao mesmo tempo. ela achou que estava ficando louca.

Mas ela estava amando. Ela estava amando Ele. Ele que esperou. Ele que amou-a por tanto tempo em silêncio. Ele que esteve do seu lado rindo, chorando, brigando. Ele que a enxergou, da primeira vez que a viu. Ela o enxergou também. Ela resolveu que queria passar os dias com ele. Ela pediu. A vontade de amar dela era tão grande que se não fosse por seu juizo capenga que sua mãe tinha lhe dado, pedia ele em casamento.

Ela não sabia onde terminava ela e começava ele. Ele não sabia onde terminava ele e começava ela. Eles eram bebes e velhos rabugentos. Eram crianças, adultos e adolescentes revoltados e inprevisiveis. Eles eram fogo e água um do outro e eram fogo e água um pro outro. Eram fogo e água pra si mesmos. Eles se amavam e se odiavam por tempo integral. Ele ria da cara de louca dela, e ela ria da cara de insano dele. Ele chorava com as declarações dela. Ela chorava com as declarações dele. Eles riam de saudade e choravam quando estavam juntos.

Ah, quem vê isso pensa que são loucos. Quem vê isso acha uma piada. Quem escuta essas historias loucas deve pensar que é tudo inveção... é não...

Ele é ele. Ele é quem completa a vida dela. Ele é quem faz o dia dela começar com um simples bom dia. Ele é quem acalma os sonhos dela com um simples boa noite.

Ela é ela. Ela é quam faz o mundo dele girar. Ela é quem faz ele correr, e parar. Ela é quem faz ele ser quem ele é. Ela alegra e completa os dias dele.

Ela é ele. Ela decide se vão comer banana ou brócolis. Ela decide o filme que vão ver.

Ele é ela. Ele segue ela onde ela vai. Ele corresponde a tudo o que ela sente. Ele sabe onde parar e onde começar.

Ele é dela. Ela é dele. E ele sempre soube disso.

(já faz um ano e dois dias que o sim foi pela primeira vez. já fazem 3 meses que o sim foi dito pela segunda vez. ela sabe que é dele e sabe que ele é dela e ponto final)

Ela queria dizer pra ele com mais frequência o quanto o ama. Mas se fizer isso vai precisar dizer a todo momento.

Ela queria parabenizar ele por aguentar ela a mais de um ano (tarefa dificil pra ele, ela sabe).

Ela tem duas certezas: 1 - Hoje é um dia especial.
2 - a vida dela, sem ele, não seria absolutamente nada.

sexta-feira, 5 de março de 2010

acho q é a hora de parar de tentar


Isso virou um lugar abandonado a poco. O caminhão chegou, e acabou de levar a última caixa da mudança. Agora a sala principal, que era cheia de enfeites e badulaques, só tem as paredes brancas e frias a mostra. O quarto das crianças, que sempre foi repleto de brinquedos, risadas, barulho, têm um silêncio ensurdecedor. O meu quarto, que antes havia amor... não existe nada.
.
Agora, o cheiro que me invade as narinas não é mais o cheiro floral dos aromatizadores que haviam pelos correodres, nem o cheiro doce e enjoativo do perfume de minha filha mais velha que eu tanto odiava... esse cheiro de... abandono.
.
E eu que pensei que isso nunca pudesse acontecer comigo. Há anos eu acho impossivel a ideia de ficar sozinha, e agora é o que está estampado na minha cara.
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Minha familia, minhas amigas de salão... todos... todos se foram. O mundo levou eles pra longe e eu nem tive tempo de me despedir. Eu nem tive tempo de pedir perdão. Eu não tive tempo de perdoar... E olha, eu tentei. Mas agora é o momento de parar de tentar.
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Lembro de quando nos mudamos pra lá. Fiz uma festa! Minhas amigas foram conhecer minha nova casa, disseram ser aconchegante... Meus filhos passavam mais tempo no playground do que no computador (o que hoje em dia é muito dificil de se conseguir). ah, o extase que me invadiu pensei que duraria anos... Mas não durou...
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Não demorou muito para minha filha mais velha partir com o namorado... não demorou muito para minhas amigas criticarem como eu levava minha vida, meus filhos e casamento.
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Este lugar me entristece... me deprime. Não posso mais tentar viver aqui. eu não me encaixo mais. a minha felicidade foi embora, fugiu... E eu preciso procura-la ate encontrar.
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Tem um mês.
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Encontrei um local novo pra morar. Não conheço bem o "pedaço"(como diria minha filha mais velha), mas não foi caro, não é caro. Eu fico contente lá (ah sim, pode ate parecer estranho). Apesar de o local ser diferente, os cheiros, os barulhos... são... agradáveis, aconchegantes.
A vizinhança está estabelecida jah ha tempos, e eu sou nova no "pedaço". Parece que vão me aceitar bem! (assim espero).
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Meu marido me diz: não procure mais, não ligue mais. Mas ele me conhece, sabe que eu não sou assim. Eu ainda vou tentar umas duas vezes, só pra ter certeza de que não tem mais chance.
.
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A única coisa que eu sei agora: DESISTO!!! (daqui)[de você]
.
.
.
Hoje eu saio cedo
Sem saber se vou voltar
Caminho entre os carros
Deixo a rua me levar
Voi ser feliz
Longe daqui
E mesmo que eu encontre
Um caminho diferente
Que aproxime o eu de mim
E afaste o eu da gente
Eu vou tentar
Eu vou tentar
Vou só sem uma foto
Uma lembrança, uma canção.
Te deixo de herança,
O som do velho violão.
Acorde em Mi maior
Pra você ter algo de mim.
(Ira! - Eu vou tentar)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Não: devagar.
Devagar, porque não sei
Onde quero ir.
Há entre mim e os meus passos
Uma divergência instintiva.
Há entre quem sou e estou
Uma diferença de verbo
Que corresponde à realidade.

Devagar...
Sim, devagar...
Quero pensar no que quer dizer
Este devagar...
Talvez o mundo exterior tenha pressa demais.
Talvez a alma vulgar queira chegar mais cedo.
Talvez a impressão dos momentos seja muito próxima...

Talvez isso tudo...
Mas o que me preocupa é esta palavra devagar...
O que é que tem que ser devagar?
Se calhar é o universo...
A verdade manda Deus que se diga.
Mas ouviu alguém isso a Deus?

(Álvaro de Campos)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

In honour


So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are

And nothing else matters

Never opened myself this way
Life is ours, we live it our way
All these words I don't just say

And nothing else matters

Trust I seek and I find in you
Every day for us something new

Open mind for a different view
And nothing else matters

Never cared for what they do
Never cared for what they know
But I know

So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters

Never cared for what they do
Never cared for what they know
But I know

Never opened myself this way
Life is ours, we live it our way
All these words I don't just say
And nothing else matters

Trust I seek and I find in you
Every day for us something new
Open mind for a different view
And nothing else matters

Never cared for what they say
Never cared for games they play
I never cared for what they do
I never cared for what they know
And I know

So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters


The best in my life... Babe... ur!
Lov ya

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Roleta Russa

Algumas vezes você tem uma só... é ganhar, perder ou nem se mecher... arriscar e dar certo e levar tudo... arriscar e perder tudo... ou não arriscar...

Mas pior... pior que o medo de se arriscar e perder (que matematicamente são 33,33% de chance), é você decidir se Minha vez...
Quinta chance...
Quinto tiro...
1 chance de sobreviver...
1 chance não...
...
Matematicamente: 50 / 50
Pois é, as chances são exatamente iguais...
A vida é certa... garantida... se eu não atirar.. não ganho, mas tbm não perco nada...
Então... pq não arriscar ganhar?
...
É baby, a vida é uma roleta russa... e algumas vezes nós não temos 6 tentativas... com 1 chance de dar errado...

arriscar e ter a intransponível barreira a sua frente... aquela que te impede, que te veta, que te desanima, que poe coisas na sua cabeça e acaba por fazer você acreditar que os 33,3¨% de chance de dar tudo errado vão acontecer...

A mesma barreira que te veta hoje, é a que ontem peruntou pq você ainda estava parado... como pode isso???

O futuro é seu!
A vida é sua!
Se der errado e você perder tudo, você perde tentado... e vai ganhar tudo de novo tentando...
Se você ficar parado, você nunca vai saber se pode dar certo.

Fight!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Because of you I can belie in TRUE love once again.













> semana da carencia escrachada; da necessidade berrada; do amor doido, desmedido e descontrolado

e a culpa é toda a sua ausência que se aloja no meu peito.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

* rosas *

Desabrochamos.
Abrimos nossas pétalas de rosas vermelhas, vivas... Só pra você e para mim.
O bem-me-quer mal-me-quer não faz sentido.
Só o beija flor que vem sugar o néctar mais puro.
A abelha que busca o polém para alimentar sua familia.
A lagarta que busca o aconchego para encasular-se.
A borboleta que vêm cheirar.
Um ex-botão-quase-rosa lindo. O mais lindo do jardim.
Mas tem o ser humano, que vêm cortar pela raiz tão bela flor para coloca-la num pedestal.
Uma flor desabroxante não se adora meu senhor.!
Deixe-a virar rosa, ter espinhos, cheios bons, cheiros ruins.
Deixe que delas possam existir outras tão belas (ou mais do que ela).
Deixe-a tomar a chuva que alimenta, o sol que aquece, a néve que esfria.
Deixe-a ficar velha, encurvada, secar seus espinhos, o vermelho envelhecer, as pétalas envelhecerem... deitar-se no solo para um breve descansar....